segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Last Sad Blues


Boa tarde blogueiros, aqui quem vos escreve é Naiana.

Vim contar uma novidade. Eu estava, há alguns meses assistindo televisão com o Profeta, e passou uma música em uma trilha de alguma propaganda, e eu disse: eu gosto dessas musiquinhas simples e bobinhas, quando soam verdadeiras. (bobinha aqui significa inocente) Então ele me disse: faça uma musiquinha simples e bobinha, se ficar boa nós gravamos para o Circus.

Na mesma noite, ele foi dormir e eu fui pra sala, peguei meu violão e criei a harmonia, nem sempre surge assim, mas dessa vez, a noite estava propícia para "botar pra fora" noite boemia, fria e sozinha. A harmonia trazia figuras a minha mente, mas eu sou péssima com poemas, péssima! Era muito tarde para acordar o Profeta e pedir para letrá-la para mim, então recorri ao simples inglês. Em inglês parece que tudo encaixa, mesmo quando as palavras são desconexas tudo parece fazer sentido e abstrato. Escrever em inglês faz qualquer um parecer um bom poeta. Pois então, passei todo o filme que rodava nos meus pensamentos pra inglês, e tudo combinou. Deve ser por isso que existem pouquíssimos poetas (brasileiros) que podemos considerar bons e que conseguem musicar seus poemas sem parecerem pobres. Deixo aqui minha referência a Chico Buarque de Holanda, Oswaldo Montenegro e Beto Guedes.

Profeta gravou os violões, o contrabaixo e o tecladinho, ele quem fez também os arranjos e deu um trato na harmonia. O Elias Maluco gravou a batera, e eu a voz. A música, depois de muita enrolação ficou pronta. Devo ter feito ela em abril, e acabamos ontem aqui no estúdio, comemorando às taças de Carmenère e Merlot, aliás, acho que não devo misturar uvas novamente... acordei baqueada e sem um pingo de paciência para escutar como ficou a música.
Enfim, colocaremos no PALCOMP3 do Circus:
e no meu myspace:


Espero que agrade os ouvidos de bom gosto! haha um beijão!

Naiana Hess

(06/10/2009)

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A cor do Frio

Esse blusão com cara de Roberto Menescal (segundo o Celso), o Circus tocava no “Veja Você Mesmo”, eu gravei então os violões e o baixo, meu amigo Kauê gravou a bateria e o Paulinho Dias colocou seu potente driver, ou como li uma vez em uma matéria do jornal A Noticia: “seus vocais viscerais” na canção. Certo dia quando estávamos gravando o CD do Celso Blues Boy mostrei com toda a intenção do mundo a música pra ele e ele na hora:
- Tá precisando de uma guitarra aí!
- Claro tá faltando o Celso aí! Grava pra mim?
- Claro, manda o CD pra eu escutar...
(interrompo) – nada, grava agora!
E antes de escutar, de primeira ele gravou a guitarra dessa música! Depois ele quis mudar, pediu pra fazer de novo, mas como sou amante da intuição preferi deixar ela assim, de prima!!! Ele relutou, mas concordou... agora ela está aí, espero que gostem!

A Cor do Frio
(Cleiton Profeta)

Redecorando o clima de anil
Eu sinto a dor do pavor em abril
E canto um blue...
E canto um blue... azul

O aconchego das noites de frio
Um sentimento pra lá de vazio
Cantando um blue...
Cantando um blue... azul

A cor do frio tem pálida visão
A voz do vento no sopro da canção
Eu canto um blue...
Eu canto um blue... azul...

Voz – Paulinho Dias
Violões e baixo – Cleiton Profeta
Bateria – Kauê Vetter
Guitarra – Celso Blues Boy


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