terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Cabras Pastando

Sabem aquelas canções em que você pensa: "poxa eu queria ter feito essa música". Todo mundo tem esse sentimento, mas em compositores ele é acentuado! Cabras Pastando do genial e saudoso Sergio Sampaio é uma delas! Quando eu escutei essa música fiquei bolado com os violões mais que legais da versão original e impressionado com a capacidade poética do compositor, como pode alguém falar tanto com tão pouco e ainda usar a fonética a seu favor?? rsrsrsrs
Como a versão original da musica é insuperável resolvi recriá-la, como se fosse minha... gravei os violões em um andamento diferente e recriei os arranjos pois repito: o original é insuperável!!! O Vagner Magalhães gravou a percussão e a voz e agora disponibilizo no site do palco MP3 para vocês ouvirem! Espero que gostem e para quem não conhece esse brilhante compositor espero que sirva como incentivo!
Grande Abraço!

Cleiton Profeta
(23/02/2010)

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Cabras Pastando


E        A7                  B7
Eu tenho um dom de causar conseqüências
   G#7            C#m7        F#7             B7
Um ar de criar evidências, um sapato novo no lixo
            B7(b13)
Vem cá, vem me lembrar

        E7          A               B7
Que eu venho de um bando de cabras pastando
      G#7                  C#m7
De um ninho de cobras me olhando
     F#7                B7   B7(b13)
De herói, de poeta e bandido

    A       B7                 G#m7
Eu vejo um simples carneiro no pasto
    C#7                F#m7
cachorros latindo pra lua
  B7                  E         E7
e eu distraido e sem medo indo pela rua
    A         B7                  G#m7 
em tempos de ver os cordeiros que pastam
    C#7                F#m7
que amam fechados nos quartos 
   B7              E    E7 
e pagam pecados a Deus

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Eu devo ter feito já umas 5 mil canções! Dessas pouco mais de 4 mil descartei no primeiro verso, outras quinhentas cheguei ao segundo mas descartei depois. Das que sobraram algumas foram costuradas e de dez tirei uma, de outras três tirei outra, teve uma que nasceu de duas e até hoje tenho dúvida se é uma canção ou se são duas emendadas. Teve também quase cinco que fiz inteira! Das quase 30 canções que terminei, tenho vergonha e me sinto um culpado por umas quatro; eu gravei dentre as quase trinta apenas seis, mas gosto de quase dez, adoro quase cinco e me orgulho de uma! Tenho a impressão que as outras ainda não estão prontas, assim como tenho a impressão de que todas as peças estão inacabadas, parece que faltou contar algo, assim como parece que faltou algum verso na canção, algum arranjo definitivo... Das quase quinhentas que passei do segundo verso guardo quase cem, para o dia em que eu resolver virar compositor, e nesse dia espero poder aproveitar pelo menos quase cinquenta, pra depois de morto ter pelo menos uma obra com quase oitenta canções.

(Cleiton Profeta - 11/02/2010)

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ela quer ser Bailarina...

Nela nada é profundo,
seus sonhos embalam
o lado raso do mundo;
A sua insegurança
e os seus medos
ela mede na balança;
Ela quer ser bailarina
quem sabe atuar na novela,
pular a janela e ser atriz
rica, famosa e feliz;
mas por desencanto,
por enquanto ela dança
em um clube qualquer...
Até hoje nem um telefonema
de algum diretor de cinema,
e o esperado musical
se transforma em drama,
ela jura que não faz programa
de televisão por que não quer.
Dançarina não é bailarina,
mas ela é profissional!
E pelo bem ou pelo mal,
o seu sonho é como piscina
pra criança,
a confiança é seu par lento
em seu cabelo o vento
lhe mostra que direção tomar...