Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil e Djavan, se uniram ao monarca Roberto Carlos no coro contra as biografias não autorizadas no país. Tendo como porta voz a produtora Paula Lavigne - aquela que ligou para o ministro da cultura pedindo para que o projeto do Caetano pela Rouanet fosse aprovado - criaram a "Procure Saber", associação autoproclamada de defesa dos interesses da classe. Chega a ser risível a ironia na escolha do nome. A "Procure Saber" luta, exclusivamente, para impor restrições ao trabalho daqueles que desejam aumentar o conhecimento a respeito de personagens públicos relevantes (ou não).
Imagino que pra quem acredita na historinha da luta pela democracia da MPB milionária socialista, seja de enfiar o dedo no cu e ficar cheirando por 15 dias sem parar, ver que artistas censurados e críticos desse “modus operandi” típico das ditaduras pretendam, em plena democracia, tornar-se censores.
É lógico que uma biografia sempre irá trazer a tona alguns detalhes não muito agradáveis ao biografado. Se somente forem publicados livros autorizados, essa sessão pode ir para a prateleira dos contos de fadas.
E o argumento da proteção da honra e da privacidade tem como solução democrática o fato de que as partes atingidas por informações inverídicas recorram ao Judiciário para exigir indenização. A liberdade de expressão e do direito de acesso a informações, não pode ser cerrada por conta disso!
É fato que a trajetória de gente como Chico Buarque não é a que aprendemos "na escola". Uma coisa é a trajetória artística, discutível, relativa, supervalorizada ou não, mas com (alguns) grandes méritos. Outra, totalmente diferente, é uma mitificada luta pela democracia que nunca existiu!
Esses artistas na década de 60 não estavam lutando por democracia pocilga alguma, sempre foram esquerdistas e lutavam sim por um regime ditatorial comunista. A censura, que nos contos de fadas eles combatem, sempre fez parte da sua visão de mundo. Não mudaram bulhufas nesse aspecto.
Chega de censura!
Imagino que pra quem acredita na historinha da luta pela democracia da MPB milionária socialista, seja de enfiar o dedo no cu e ficar cheirando por 15 dias sem parar, ver que artistas censurados e críticos desse “modus operandi” típico das ditaduras pretendam, em plena democracia, tornar-se censores.
É lógico que uma biografia sempre irá trazer a tona alguns detalhes não muito agradáveis ao biografado. Se somente forem publicados livros autorizados, essa sessão pode ir para a prateleira dos contos de fadas.
E o argumento da proteção da honra e da privacidade tem como solução democrática o fato de que as partes atingidas por informações inverídicas recorram ao Judiciário para exigir indenização. A liberdade de expressão e do direito de acesso a informações, não pode ser cerrada por conta disso!
É fato que a trajetória de gente como Chico Buarque não é a que aprendemos "na escola". Uma coisa é a trajetória artística, discutível, relativa, supervalorizada ou não, mas com (alguns) grandes méritos. Outra, totalmente diferente, é uma mitificada luta pela democracia que nunca existiu!
Esses artistas na década de 60 não estavam lutando por democracia pocilga alguma, sempre foram esquerdistas e lutavam sim por um regime ditatorial comunista. A censura, que nos contos de fadas eles combatem, sempre fez parte da sua visão de mundo. Não mudaram bulhufas nesse aspecto.
Chega de censura!
Nenhum comentário:
Postar um comentário